Título: A Culpa é das estrelas
Título original: The Fault in our stars
Autor: John Green
Editora: Intrínseca
288 páginas
Narrativa: ♥♥♥♥♥
Capa: ♥♥♥♥♥
Classificação geral: ♥♥♥♥♥
"A culpa é das estrelas" narra o romance de dois adolescentes que se conhecem (e se apaixonam) em um Grupo de Apoio para Crianças com Câncer: Hazel, uma jovem de dezesseis anos que sobrevive graças a uma droga revolucionária que detém a metástase em seus pulmões, e Augustus Waters, de dezessete, ex-jogador de basquete que perdeu a perna para o osteosarcoma. Como Hazel, Gus é inteligente, tem ótimo senso de humor e gosta de brincar com os clichês do mundo do câncer - a principal arma dos dois para enfrentar a doença que lentamente drena a vida das pessoas.
Hazel é uma paciente terminal. Isso mesmo. Ela tem câncer desde os treze anos, e agora, com dezesseis, está praticamente tomada pela doença. Ela sabe que vai morrer, seu problema não tem cura.
Mas, quando Hazel Grace resolve ir para o Grupo de Apoio a Crianças com Câncer, situado literalmente no coração de Jesus, ela não fazia a mínima ideia de que conheceria Augustus Waters. Um jovem de dezessete anos que perdeu a perna direita para o osteosarcoma, e consegue fugir do câncer com suas piadas irônicas, e que rapidamente intriga Hazel.
E é a partir deste momento que nasce um amor mais forte que muitos por aí, cheio de altos e baixos.
Não sou formada em matemática, mas sei de uma coisa: existe uma quantidade infinita de números entre 0 e 1. Tem o 0,1 e o 0,12 e o 0,112 e uma infinidade de outros. Obviamente, existe um conjunto ainda maior entre 0 e 2, ou entre o 0 e o 1 milhão. Alguns infinitos são maiores que outros... Há dias, muitos deles, em que fico zangada com o tamanho do meu conjunto infinito. Eu queria mais números do que provavelmente vou ter.
Desde o começo, quando vi as primeiras resenhas do livro, fiquei com muita vontade de lê-lo. A ideia de John Green é ao mesmo tempo fantástica e assustadora. Fiquei com receio, principalmente depois de ver tantos comentários dos leitores dizendo que chorou muito. "O que será que esse livro tem para ser tão bom assim?" ficava me perguntando todas as vezes que ouvia falar dele.
Então chegou o momento em que peguei o livro e o devorei em dois dias. A escrita de John Green é tão maravilhosa que parece que Hazel estava nos contando sua história pessoalmente. Tenho que confessar que algumas palavras me atrapalharam um pouco, mas nada que um bom dicionário resolva.
O melhor é que nos acostumamos tanto com os personagens que acabamos interagindo com o livro. Sofrendo, sentindo raiva, alegria... E acho que o autor acertou nisso. Ele conseguiu trazer uma ideia diferente de maneira simples.
Hazel é uma garota que praticamente perdeu sua vida social depois da doença. Nós vemos o mundo através da sua perspectiva e suportamos junto com ela tudo o que acontece.
Gus é um garoto maravilhoso que rapidamente roubou meu coração. Ele é tão fofo e romântico.. ♥
O melhor, ou pior, é que Green faz o leitor rir em um caso tão triste. As tiradas sarcásticas e irônicas são realmente muito engraçadas, mas sabe quando você ri em uma situação em que não deveria? Pois é isso que acontece.
Fiquei com uma ressaca literária, e não posso deixar de falar que não consegui achar mais nenhum livro bom o suficiente depois que li A culpa é das Estrelas. Depois de ler este livro, aprendi a dar valor a muitas coisas, principalmente a vida. ACEDE não só é um livro que fala sobre o câncer. ACEDE é um livro emocionante, e completamente maravilhoso que fala sobre o câncer.
Green conseguiu fazer uma obra estupenda
Meus pensamentos são estrelas que eu não consigo arrumar em constelações. -Augustus Waters
Beijos,
Ju.